Tuesday, May 29, 2007

Uma superioridade esmagadora...




O FCPorto conseguiu títulos em todas as modalidades nestas duas últimas épocas. O que é, de facto, um feito apenas ao alcance de grandes clubes. Na época anterior o FCP arrecadou 7 em 11 títulos possíveis e esta temporada 6 em 11. No total em 22 títulos ganhamos 13, o que dá 59% de conquistas azuis e brancas nos títulos Nacionais nestas 4 modalidades que disputamos.

Dos 22 títulos oficiais, 13 foram para o FCPorto tendo apenas 9 sobrado para os nossos adversários sendo que 3 foram para a Ovarense, 2 para o ABC e apenas 1 para SLB, SCP, Cambra e Queluz.

De referir ainda que em algumas modalidades se disputa a taça da liga e nestas duas épocas os vencedores em andebol foram Belenenses e SLB enquanto no basquetebol os trofeus foram para Oliveirense e Lusitânia. No basket também se disputa o torneio dos campeões tendo este trofeu sido ganho pelo FCPorto e Ovarense, nestas duas últimas épocas.
Relativamente aos 3 grandes deve dizer-se que, nesta época que agora termina, a superioridade do FCPorto é absolutamente demolidora, senão veja-se:
  1. No futebol o FCPorto ficou em 1º, o Sporting em 2º e o Benfica em 3º.
  2. No andebol o FCPorto ficou em 3º, o Benfica em 4º e o Sporting em 7º.
  3. No basquetebol o FCPorto ficou em 2º e o Benfica em 3º.
  4. No hóquei o FCPorto ficou em 1º e o Benfica em 2º.


7 comments:

Paulo Pereira said...

Demolidora a supremacia dos Dragões. Hegemonia em futebol e hóquei, e excelentes prestações nas restantes modalidades. Verdadeiramente ecléticos!

Anonymous said...

E que tal o facto de voltarmos a ter como equipamento alternativo,o Branco?Finalmente!!!

lucho said...

CRÓNICA DE HOJE DE MIGUEL SOUSA TAVARES NA BOLA: Segunda-feira da semana passada, o presidente do Benfica embarcou com a equipe de futebol para o Canadá, para mais uma daquelas digressões de final de época em que os pobres emigrantes são tradicionalmente desiludidos com penosas e desmotivadas exibições da equipa do coração. Sem nada de entusiasmante para dizer aos benfiquistas, sem nenhuma novidade para dar aos microfones como sempre diligentemente estendidos à sua passagem, o presidente do Benfica deu vazão ao mau humor matinal, atirando-se ao presidente da Liga. Por causa do Apito Dourado, é claro — quando não tem nada para dizer nem boas notícias para a sua gente, Luís Filipe Vieira recorre ao Apito Dourado. E, visivelmente, o Apito Dourado não lhe está a correr bem: depois de inúmeras diligências de investigação às suspeitíssimas vitórias do FC Porto sobre o Estrela da Amadora e o Beira-Mar, em 2004; depois das desmedidas esperanças postas no dream team de Maria José Morgado, depois das autorizadas e credibilíssimas denúncias da d.ª Carolina Salgado, a verdade nua e crua é que tarda a prisão de Pinto da Costa, tarda a despromoção do FC Porto à Liga de Honra (e já não foi a tempo de evitar mais um título…) e tarda a atribuição judicial ao Benfica dos campeonatos perdidos nas últimas décadas para o FC Porto.

É verdade que as coisas podiam ser ainda piores. Bastaria que o Apito Dourado se lembrasse de investigar também o que quereria dizer o presidente do Benfica com a célebre afirmação de que era mais importante estar na direcção da Liga, ao lado do major Valentim Loureiro, do que ter uma boa equipa de futebol; ou que se ocupasse daquela reveladora conversa telefónica em que os presidentes da Liga e do Benfica combinavam juntos o árbitro a nomear para um jogo da Taça com o Belenenses e em que Viera se saiu com aquela enigmática frase de que teria outras formas de resolver o assunto; ou aquela inesquecível conversa telefónica em que José Veiga ameaçava Valentim com um beijo como forma de pagar um favor prestado ao seu Estoril de então. Mas, mesmo com essas lateralidades do Apito convenientemente esquecidas e todas as suspeitas concentradas em quem lhe convém, o presidente do Benfica não está satisfeito e impacienta-se com estas morosidades da investigação, esses obstáculos à verdade desportiva que constituem coisas como a presunção de inocência, o direito do contraditório, o ónus da prova, as garantias de defesa, etc, etc. E vai daí, resolveu atirar-se ao presidente da Liga (o actual — não o seu antigo sócio e curiosamente o suspeito principal de tudo o que consta do Apito). Não se lembrando, como fez notar Vítor Serpa, que não cabe ao presidente da Liga poder disciplinar nem jurisdicional, Vieira insurgiu-se por nada ainda ter acontecido ao FC Porto — nem na justiça penal, nem, ao menos, na justiça desportiva. Porque, está bem de ver, no espírito de Luís Filipe Vieira de há muito que a acusação está provada, a defesa dispensa-se e a sentença já está determinada. Assim fosse ele a mandar e sozinho, tal e qual como manda no Benfica…

Mas, nessa segunda-feira, 21 de Maio, havia especiais motivos para o mau humor do presidente e para mais uma das suas investidas sobre o Apito, de que lança mão sempre que a hora é de desviar as atenções dos benfiquistas ou ocultar erros próprios. Na véspera, terminara o campeonato e, mais uma vez, o Benfica não fora além do terceiro lugar: nem título nem entrada directa na Liga dos Campeões. Nem Taça UEFA nem Taça de Portugal ou Supertaça — nada, mais uma época em branco. Como se isso não fosse suficiente, nesse fatídico domingo a equipe de andebol tinha ao seu alcance a possibilidade de conquistar o único título da época em todas as modalidades: a Taça de Portugal. Na final (e logo contra o FC Porto…), estava a ganhar por quatro golos de vantagem a cinco minutos do fim e com o adversário a jogar com menos dois elementos. E não é que conseguiu perder o jogo? Por isso, ao embarcar segunda-feira rumo ao Canadá, Luís Filipe Vieira levava na bagagem para mostrar aos emigrantes benfiquistas o saldo de uma época desportiva sob a sua gestão: no futebol, no basquetebol, no andebol, no hóquei, no voleibol, nada. Nem um campeonato, nem uma taça, nem um torneio de amigos. O atletismo parece que vai desaparecer e o ressuscitado ciclismo até agora só se fez notar por acrescentar mais um caso de doping ao universo desportivo benfiquista.

É tudo? Não, ainda. Resta, como diz Viera, a superior credibilidade da gestão financeira e económica do Benfica. A entrada em bolsa, justamente, iria provar como os investidores confiavam nessa gestão. Foi o que se viu: as acções entraram e caíram 11% ao fim do primeiro dia, 22% ao fim do segundo, 45% ao fim do terceiro e, a partir daí, a imprensa, misericordiosa, deixou de dar notícias sobre o descalabro.

Ora, sob a gestão de Luís Filipe Vieira e crescentemente, o Sport Lisboa e Benfica é obra de um homem só — ele mesmo. Quem é o n.º 2 do Benfica? E o n.º 3? Ninguém sabe. Quem está autorizado a falar? Ele e só ele. Quem ameaçou e descompôs à cautela os que se atrevessem a disputar-lhe o lugar em eleições? Ele. Quem geriu o dossier Nuno Assis em termos de tal arrogância e prepotência que acabou a prejudicar o jogador e o clube? Ele apenas. Quem dirige o futebol, depois de Veiga se ter auto-suspenso e de Vieira já ter avisado que só o deixará voltar, e como seu capacho, quando e se ele quiser e depois de resolver os seus problemas fiscais? Viera (embora, todos os trimestres anuncie que vai passar a dirigir pessoalmente o futebol, esquecendo-se que é suposto já estar a fazê-lo).

Luís Filipe Viera acha que o cargo faz o homem e que o cargo de presidente do Benfica, por si só, confere ao seu detentor uma aura de importância, credibilidade e infalibilidade incontestáveis. Se lhe falta a razão nas guerras que compra, tem sempre o argumento do maior clube do mundo. Se lhe faltam os resultados que vive a prometer, tem sempre o Apito Dourado como desculpa — no futebol e, pelos vistos, em tudo o resto. Ele acha que lhe basta vestir a farda de presidente do Benfica para que todos se curvem à sua passagem. Acha que basta invocar o nome do Benfica para que o mundo lhe caia aos pés. E não percebe porque não cai: o mundo, os títulos, as acções da bolsa. Daí a sua permanente má disposição, a sua vontade de dar lições ao mundo, a sua incapacidade de reconhecer qualquer mérito alheio ou erro próprio, a insustentável inveja e despeito que passeia por todas as chafaricas do País.

No passado, elogiei a forma como Viera chegou ao Benfica, a sua atitude de humildade e vontade de trabalhar, e não, como quase todos, de buscar protagonismo e acreditação social no futebol. Mas, lá está, toca a todos: parece que o poder cega. Hoje, vejo, sobretudo no presidente do Benfica, alguém de mal com o futebol, com o desporto e com o mundo. Alguém que não consegue ganhar e que não sabe perder.

fvaz said...

Ou seja nas modalidades em que o FCP é preponderante. No Futsal, atletismo ou volei não se fala.

PS: este blog é citado no Público de hoje. Por um post que não encontro. Dando os parabéns ao SCP pela vitória na Taça.Irónico, depois de tanto post sobre o FCP, aparecer no Público a elogiar o SCP.

lucho said...

É citado mas mal... o blog q publicou essa noticia é de um benfiquista e é o seguinte: http://doentedabola.blogspot.com/
Qt à noticia q vem no publico e q é desse blog suprareferido é a seguinte:
O Sporting confirmou o favoritismo e conquistou a 14ª Taça de Portugal diante de um Belenenses que se bateu bem. Os "leões" dominaram na maior parte do tempo, mas a partida foi difícil para a equipa de Alvalade. Liedson voltou a resolver, a dois minutos do fim. No final das contas acabou por ser um bom final de época para os comandados de Paulo Bento: segundo lugar na Liga e Taça de Portugal no bolso. No Sporting destaque, como sempre, para os miúdos João Moutinho e Miguel Veloso. No Belém atenção para Nivaldo, Rodrigo Alvim, Ruben Amorim e Dadi. Nota especial para Jorge Jesus que comandou a equipa do Belenenses da "segunda divisão" ao quinto lugar no campeonato e à final do Jamor.

Zé Luís said...

Lucho, a respeito da hegemonia, ela dura, e dura, e dura...
Os maiores, definitivamente.
Shiu, mas ninguém dá conta, continuemos a ganhar e a viver felizes!

Anonymous said...

Lucho
É óptimo conseguires publicar as crónicas do M.S.T. no blog, pois eu gosto bastante de as ler e, assim, não tenho que pedir o pasquim emprestado no restaurante onde habitualmente almoço para o folhear com a ponta dos dedos...!
Por falar nisso, deixo-vos o mail que enviei ao Director do Expresso, manifestando a minha repulsa pelo tratamento (não) dado ao titulo de campeão conquistado pelo nosso clube e comunicando que deixei de ser leitor desse jornal. Pena, porque , curiosamente, deixarei de ler a crónica politica do M.S.T. Parece sina, só não sei se dele se nossa...!
Um abraço
Sckit

E-mail enviado em 28.05.07 ao Director do "Expresso"
ExºSr.Director
Foi com alguma mágoa que constatei que o jornal que dirige mais uma vez desrespeitou uma instituição de utilidade publica deste Pais, o FUTEBOL CLUBE DO PORTO e, consequentemente, todos os seus associados e adeptos.
É inacreditável que um jornal que se reclama de "referencia" branqueie pura e simplesmente o facto de o F.C.Porto ter vencido o Campeonato de Futebol da 1ª Divisão, vulgo Bwin Liga. Sabendo que o sector "Desporto" do s/ jornal normalmente não dá grande relevo ao fenómeno futebolistico; sabendo também que há um conflito institucional entre o Expresso e o F.C.Porto, não esperava que o titulo conquistado fosse alvo de grandes parangonas. O que não esperava e não aceito é que sobre o assunto não fosse escrita uma única linha! A isto não se chama deinformação, chama-se má informação!
Só isto já justificava a tomada de atitudes drásticas, mas, espanto meu quando folheio a revista Única e deparo com uma desenvolvida reportagem subordinada ao tema " Porque perdeu o Benfica o titulo?"
Um jornal que tem este tipo de abordagem parcial sobre este tema, tê-la-á, certamente, em temas porventura bem mais importantes para a sociedade.
Sendo assim, cumpre-me informar V.Exa. que a partir desta data deixo de ser leitor desse jornal após muitos e muitos anos de fidelidade semanal, pois deixei de reconhecer a isenção e imparcialiadade com que nos costumavam brindar.

Cumprimentos